Dados Gerais.
O Parque Nacional da Serra de Itabaiana é uma unidade de conservação, como Estação Ecológica, anterior a 2005. Entretanto, sua proteção legal restringia-se a apenas 288,53 hectares. Com o Decreto presidencial de 15 de junho de 2005, passou a resguardar 7.966 hectares. Nessa área que é de transição entre Mata Atlântica e Caatinga, o parque nacional protege a ambos os biomas abrigando uma biodiversidade que inclui 16 espécies de répteis, 24 de anfíbios, uma de quelônio, 62 de mamíferos e 123 de aves. Destas, três são restritas à Mata Atlântica e uma endêmica da caatinga.
Está localizado (veja mapa abaixo) em áreas dos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Laranjeiras, Itaporanga dAjuda e Campo do Brito, entre as coordenadas 10°42'36" e 10°50'16" sul, e 37°16'42" e 37°25'14" oeste. As outras ficam na zona de amortecimento da Unidade de Conservação, estabelecida no perímetro de 10 quilômetros.
Qualquer atividade que gere impacto nessa área deve ter licenciamento ambiental.
O Parque Nacional da Serra de Itabaiana é uma unidade de conservação, como Estação Ecológica, anterior a 2005. Entretanto, sua proteção legal restringia-se a apenas 288,53 hectares. Com o Decreto presidencial de 15 de junho de 2005, passou a resguardar 7.966 hectares. Nessa área que é de transição entre Mata Atlântica e Caatinga, o parque nacional protege a ambos os biomas abrigando uma biodiversidade que inclui 16 espécies de répteis, 24 de anfíbios, uma de quelônio, 62 de mamíferos e 123 de aves. Destas, três são restritas à Mata Atlântica e uma endêmica da caatinga.
Está localizado (veja mapa abaixo) em áreas dos municípios de Areia Branca, Itabaiana, Laranjeiras, Itaporanga dAjuda e Campo do Brito, entre as coordenadas 10°42'36" e 10°50'16" sul, e 37°16'42" e 37°25'14" oeste. As outras ficam na zona de amortecimento da Unidade de Conservação, estabelecida no perímetro de 10 quilômetros.
Qualquer atividade que gere impacto nessa área deve ter licenciamento ambiental.
Lentidão no processo.
Recebido com grande impacto pelas populações locais, o local vem sendo seguidamente esquecido nos orçamentos federais o que tem prejudicado a sua efetivação, já que em suas áreas há grandes porções de terras particulares e exploradas, até mesmo pela mineração. Duzentos mil reais colocados no OGU 2006 pelo deputado João Fontes, sequer foram empenhados. E não eram destinados ao Parque; e sim à Ibura. No Orçamento de 2007, absolutamente nada. No OGU/2008, foram agregados 150 mil reais que também não foram executados. Para o ano 2009, nada alocado. Por enquanto a instituição vai sendo tocada com os parcos recursos que o IBAMA recebe, porém sem poder dar maiores saltos.
A segurança hídrica de toda a região central do Estado e da própria Capital, Aracaju, depende do bom manejo dessa área onde, entre outros estão boa parte dos mananciais que formam os rios Cotinguiba, das Pedras, Jacaracica e o mais vital para a Capital: o rio Poxim.
Histórico
O domo da serra de Itabaiana compreende várias serras, dentre as quais a de Itabaiana ou Itabaiana grande; a da Cajaíba; e a do Boqueirão, Comprida e do Bauzinho, todas elas dentro do Parque.
Desde o início da história do Brasil, mais precisamente durante a conquista de Sergipe que as Itabaianas, como então conhecidas todas as serras do sistema foram palco de lutas, aventuras, decepções e lendas. A batalha final pela conquista de Sergipe ocorreu na serra dos Três picos, serra do sistema, apesar de fora do Parque, fronteira oeste dos atuais municípios de Itabaiana e Macambira. A lenda da prata, atenuada a partir de 1700 com o encontro do ouro, teve lugar nas Itabaianas, quando sob pressão do governador-geral D.Luiz de Souza, Melchior Dias Moréia, neto de Caramuru e de Dias de Ávila foi aqui preso por não entregar as minas de prata ao dito governador. Melchior depois viria a ser confundido com seu neto de apelido Moribeca.
O lugar povoou sonhos de aventureiros de todos os tipos e no início do século XX, jovens aristocratas da capital chegaram a criar uma sociedade com a finalidade de estabelecer na serra um local de refúgio, nos moldes de Petrópolis no Rio de Janeiro e Campos do Jordão, em São Paulo. Volta e meia o assunto serra voltava a atiçar paixões, geralmente de jovens idealistas, seja na capital, seja na própria Itabaiana, quando o segundo grau chegou por aqui facilitando o advento de uma juventude mais questionadora e participativa.
Por fim, no início dos anos 80 teve lugar uma grande movimentação entre estudantes universitários na maior parte de Itabaiana, pela criação de uma Unidade de Conservação. O movimento esfriou logo depois, todavia, a existência nele de alguns abnegados já funcionários do IBAMA fez com que a idéia vicejasse o que acabou dando numa tomada de posição do Instituto que, mesmo informalmente acabou criando a dita unidade. Em junho de 2005, não só a serra maior e seu entorno, mas toda a área de interesse conservacionista foi tombado pelo Governo Federal. Até o momento, entretanto, ficamos apenas na letra da Lei.